E faz meses que estou querendo escrever com calma sobre um lance que li num blog que não lembro qual foi. Vou escrever sem calma mesmo.

O cara se perguntava quem iria se preocupar em produzir alguma coisa se o estado provesse (provisse? proviesse? foda-se) a subsistência de cada um.

Pai Al, claro, tem a resposta.
Pai Al conhece um cara que é funcionário público. E ouve muitas histórias dele, que vê todo dia a situação hipotética imaginada naquele blog que não lembro.
Então, entre os funças existe uma maioria que não está nem aí pra nada, que não mexe o traseiro (cada vez mais) gordo. O resto se divide entre os que realmente trabalham porque (sabe-se lá por quê) gostam, e a galerinha que mexe pauzinhos por poder, phoder, cada vez mais phoder.

E as coisas, bem ou mal, funciona. Pra quem quer se preocupar só com o trabalho, enquanto está trabalhando, é uma boa. Pra quem não quer se preocupar se o colega do lado está tentanto te foder, ou algo assim, tudo bem, porque pra quem não quer trabalhar ou não gosta do que faz é só continuar lá, sentado, e boa. O único cuidado é manter uma distância saudável da galerinha do phoder. Winners don't use drugs.

É isso. Não precisa ficar tentando imaginar não. É só ir e olhar.