Tuesday, January 24, 2006

Um sonho de Pai Al, sobre robôs gigantes e porradaria

Esta noite tive um sonho que me deixou atormentado. Parecia desenho animado, daqueles de robozão, mas eu estava lá em primeira pessoa. E o visual das cenas era de filme, não de desenho. Não costumo ter sonhos assim, nítidos e demorados.
Pena que agora já não lembro dele todo. Mas era mais ou menos assim.

Uma megacidade tecnológica perfeita foi construída hoje, 2006. Aquele visual de sempre, tudo limpinho e brilhoso, metal e vidro. Câmeras de segurança, microfones, tecnología ubíqua, blá, blá. Magavilha.

O sonho se passa 20 anos depois.

Tudo já meio detonado e decadente, acontece um crime ou um mistério qualquer. Não lembro direito dessa parte do sonho, qual o motivo ou como conseguem descobrir quem é o criminoso. Provavelmente porque minha imaginação não serve pra enredos policiais, nem em sonho. Com certeza não havia o Scooby Doo no sonho.

O resultado é que descobrem o culpado, e começa a caçada. Cada um no seu robozão, ou exo-traje-de-guerra, num esquema meio Eva, só que menos orgânico, mais metal. Eu e mais o cara que descobriu o culpado, correndo atrás do dito-cujo. Tiros e laser e acrobacias e combate à distância.

_ As nossas baterias estão acabando, não dá mais pra usar as armas. As dele também.

Nos aproximamos do cara "do mal". Encurralado.

_ Feladaputa filhodumaquenga! Pra que tudo isso? Olha o trabalho que deu pra gente.

Armas descarregadas, num lugar deserto, nada à mão. Arranquei um pedaço de metal da lateral do meu próprio robozão (usando as mãos do próprio robozão), e com essa barra de metal comecei a espancar o robozão "do mal". Mirando no compartimento do piloto, com toda a fúria e prazer de quem mira com um taco de baseball na cabeça de um inimigo que te deixa puto. Ou pelo menos imagino que seja assim.

E bati muito, muito, muito. Até muito depois de não precisar mais.

Resultado: pedaços do robozão do mal soltando fagulha pra todo lado, e o cara esticado com X nos zóio e sangue escorrendo da orelha. E a sensação de tranquilidade e dever cumprido.

Fim.

Fade out. Sobem os créditos, com solinho de trumpete.

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