Monday, May 25, 2009

A culpa é do cara ao seu lado

-- ou por que insistem em dizer que eu tenho que gostar das pessoas? --

Ouço as pessoas reclamando de Star Trek e de Wolverine, recentemente nos cinemas.
Conheço um pouco dos universos, suficiente para entender que há desvios.
Não me envolvo com nenhum dos universos a ponto de desgostar das modificações. Mas entendo quem se sente assim.

Só não entendo por que decidem botar a culpa no diretor, ou dizer que o roteirista traiu o movimento.

Vejam aqueles moleques todos lá fora. Eles ajudam a manter as telonas dos cinemas em pé, pagando por um ingresso muito mais do que eu pagaria na idade deles. Bata neles.

Veja o cara ao seu lado, que está pouco se fudendo para o que é paradoxo temporal, ou realmente empolgado em ir onde nenhum homem jamais esteve. Cuspa nele.

É graças a todos eles, que não se importam com o que fez aquele filme ser o que é, mas ficam felizes com ação extreme-motion-blur que não dá pra entender nem o que está acontecendo mas, uhú, ação, efeitos, uhú, que os filmes saem assim.

Ganhei 2 anos atrás um box com episódios de Star Trek em desenho animado. Vou começar a assistir de novo.

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Versão mas complexa do post anterior seria a memória transacional, conhecida de quem mexe com banco de dados:

Pra demarcar o início do período, pilula verde: begin transaction.
Ao final, se quiser esquecer, pilula azul: rollback.
Ao final, se quiser lembrar, pilula vermelha: commit.

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Mais uma ideia que eu deveria patentear

Li rapidamente este link sobre tecnologias militares, em especial a parte sobre apagamento de memória:


9. Brain erasers
For many soldiers, the trauma of war doesn't end when the fighting does - and post-traumatic stress disorder (PTSD) can make their civilian lives a misery. A Men In Black-style brain eraser would be a big help, so it's no surprise that the military is funding research into whether such devices are possible. Scientist have already found a way to erase mice's memories, so such tech could well be possible.


E pensei: ora, por que diabos as pessoas insistem em querer apagar memórias??? Fica divertido nos filmes, ok. Mas se a ideia é privar soldados de traumas de guerra, ou segredos militares de modo geral, que tal algo mais simples: memória-eviteitor.

Sim, é só não deixar a memória se formar, ao invés do árduo trabalho de tentar apagá-la. Funciona assim: você toma um bagulho que tem um certo período de efeito. Enquanto durar, você não grava nada de novo na memória, tem apenas um registro dos dados pré-injeção, e mais a sua memória de curta duração.

É tipo um Alzheimer induzido, reversível e de curta duração.

Pronto, nada de soldados traumatizados. Ou contando por aí que o sargento lhes pediu uma chupetinha. Simples assim.

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Friday, May 08, 2009

Pontes são legais porque são impossíveis

Não faz o menor sentido aquela pista sobre pilares apoiados sabe-se lá onde.

Você já viu alguma ponte sendo construída? Eu não.
Quer dizer, eles armam toda uma cena, colocam um canteiro de obras, fazem betoneiras circular pelo lugar, instalam banheiros químicos.

Mas num dia só tem ferros e blocos de concreto espalhados, daí isolam a área, bloqueiam o trânsito e no dia seguinte, voilà, aparece uma ponte ligando um lado ao outro.

Mágica.

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