Retiro o que disse

Retiro todos os meus resmungos e rabujices contra o referendo.
A "festa da democracia" até que foi da boa.
Só faltou cajuzinho e tubaína.

Nunca foi tão tranquilo votar. Gostei. Nada de cabos eleitorais.
Nada dos caras tentando te enfiar goela abaixo fotos de barrigudos de terno.
Zona limpinha.

Infelizmente, como nada é perfeito, ficamos também sem os rabos eleitorais.
Que são aquelas raimundas de roupas justas que ficam agitando bandeiras na tua cara, para tentar seduzir algum último indeciso incauto.

Pessoa que há muitos anos trabalha com atendimento direto ao público me contou que a quantidade de idiotas no mundo parece estar aumentando.

Pai Al, mesmo tentando manter distância regulamentar das pessoas e do mundo, anda cada vez mais preocupado com esse darwinismo ao contrário.

Uma das coisas bonitas de se ver

Mulher espreguiçando.

Lembrança do tempo de faculdade

Ontem me lembrei do dia em que sugeri que mudassem o nome do Centro Acadêmico do meu curso, do tosco "XVII de Setembro", para Goulart de Andrade.

Uma singela homenagem.

Todos discordaram. Algo sobre a sigla, sei lá, não dou atenção para críticas.

Manchete do futuro

"Filho de 2 Franciscos" faz sucesso no festival de cinema de Pelotas.

Vote três, volte talvez

Eu como a maioria das pessoas por aí não li o texto original do estatuto do desarmamento.
Estou só na base do ouvir falar.
Quão apto estou para votar nessa bagaça?
Devia ir votar só quem sabe o que está fazendo, ou acha que sabe, ou tem convicção da parada.

Por isso não acho certo eu votar 1 ou 2.
Talvez eu votasse 1, se fosse desarmar bandidos.
Talvez votasse 2, se eu não vivesse num país de pangarés acéfalos.
Talvez eu não estivesse em dúvida, se largasse mão de ser vagabundo e tentasse me informar melhor.
Talvez eu devesse ficar quieto.

O Rôla, where art thou

Acho que nunca mais verei minha rola.

Vi Rôla Júnior pela última vez ontem pela manhã, ensaiando seus primeiros vôos de galho em galho no pé de manga.

Hoje o ninho está vazio. Sem arrulhos, sem bater de asas.

Impressionante como essas crianças crescem depressa.

Everybody wants to rule the world

Welcome to your life
There’s no turning back
Even while we sleep
We will find you
Acting on your best behaviour
Turn your back on mother nature
Everybody wants to rule the world

It’s my own design
It’s my own remorse
Help me to decide
Help me make the most
Of freedom and of pleasure
Nothing ever lasts forever
Everybody wants to rule the world

There’s a room where the light won’t find you
Holding hands while the walls come tumbling down
When they do I’ll be right behind you

So glad we’ve almost made it
So sad they had to fade it
Everybody wants to rule the world

I can’t stand this indecision
Married with a lack of vision
Everybody wants to rule the world
Say that you’ll never never never never need it
One headline why believe it ?
Everybody wants to rule the world

All for freedom and for pleasure
Nothing ever lasts forever
Everybody wants to rule the world

Sono

Às vezes tenho a impressão que o vizinho do apartamento de cima tem uma pista de boliche em casa.

Foto da minha Rôla

Na janela da minha sala tem um pé de manga.
Onde uma rolinha fez seu ninho.
Em 05/09 ela botou um ovinho. Em 23/09 este ovinho nasceu.
Rôla & Rôla Júnior, na foto acima.

O filho não é meu, mas eu o adotei.
Gosto de mostrar minha Rôla para meus colegas de trabalho.
Rôla Júnior já está bem grande, com menos de duas semanas de vida.
Minha pequena Rôla cresce depressa.

As mesmas idéias repetitivas de sempre

Com essa história de propaganda gratuita na tv, acabo pensando mais vezes por dia na história dos 80% que ficam de fora.

Agora com o complemento de ficar me perguntando por que diabos estou sendo obrigado a viajar mais de 500km na correria só pra votar num bagulho que nem me afeta tanto assim.

Por exemplo, naquele fim de semana eu poderia levar meu carro para fazer uma revisão, ou limpar meu apartamento, ou marcar uma consulta no meu cardiologista. E se um pneu estoura e eu morro? E se eu tenho uma crise alérgica com os ácaros e morro? E se eu subo uma montanha e morro?

Meu dia-a-dia é bem mais besta, não costuma ter brigas passionais e suicídios.
Só limpar o apto e consertar o carro. Devia ficar tudo como está.

"Me nego a discordar de ser contrário a votar "não" contra a proibição do bagulho lá."

- Pai Al, surtando.

De acordo com Fernão de Magalhães, diariamente milhões de pessoas se prostram com o ânus voltado para Meca.