Saturday, March 22, 2008

E eu que me irrito toda vez que uma caixinha de CD se quebra na articulação acabei de ser lembrado que as caixinhas de fita K7 também se quebravam na articulação.

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Agora Cranberries em K7

Me lembrei que a primeira vez que ouvi Cranberries foi numa banca de jornal na Av. Paulista.

Desconfiei que era mais uma das minhas falsas memórias e fui averiguar.

Na verdade aquele dia foi a primeira vez que ouvi Dolores cantando Linger ao vivo. Uma tragédia para a música mas uma maravilha para o erotismo.

PS: e agora com alguma grana, o que é muito melhor.

Querido diário

Já choveu, agora o céu está limpo e o ar leve. Sol agradável.

Sozinho em casa tomo cerveja e ouço velhas fitas cassete.

Me senti de novo com 17 anos.

E não é modo de dizer. Me senti mesmo como se tivesse 17, fosse um sábado de março de 1993 e minha maior preocupação fosse acordar cedo na segunda para a aula de Cálculo I.

Pensando bem, dos últimos 15 anos acho que tem uns 10 que dá pra jogar fora. Andei muito em círculos para conseguir perceber que não precisava ter andado tanto assim (estou filosófico, hic, deve ser o efeito das cervezas). Enfim, minha vida hoje tem o mesmo sentido de 15 anos atrás, mesma direção, talvez só o módulo seja diferente. É a idade chegando.

Ouvi Peace&Love inc que gravei em K7 a partir do CD do meu grande amigo Ernandes, lá da minha terra natal. Agora está tocando Best Of Information Society, que o Luix deixou um bilhete avisando que estava em promoção nas Americanas.

Lá estava eu em 1993 e eu nem sabia. Tive a sorte absurda de conhecer e conviver com muitas pessoas do tipo que é difícil encontrar várias ao mesmo tempo no mesmo lugar. E eu nem sabia.

Enfim, querido diário, hoje foi um dia simples e bom, mais um dessa vidinha besta e bizarra que eu levo e só agora vejo que não precisava ser diferente.

Friday, March 14, 2008

Pompoarismo e coprofagia












Muito mais em Judge a book by its cover.

Tuesday, March 04, 2008

Princípio de Mach

Muito interessante.
Tem a ver sim.

Eu não conhecia. Talvez até devesse conhecer, já que está tão ligado à relatividade, devem ter falado sobre isso em Física 4. Não li muito, o que vou dizer se baseia só no que li da wikipedia e neste link.

Gostei dessa parte, bem no começo do pdf: "Segundo Newton, os leigos só concebem estas quantidades a partir das relações que elas guardam com os objetos perceptíveis, ou seja, concebem-nas como grandezas relativas."

Como eu sou leigo, posso concebê-las relativamente. Foi o que sempre fiz, nunca gostei muito de uma força ser um vetor "perdido no mundo", uma seta que sai da bolinha e vai "pro nada", apontando pra direção e sentido da força. Sempre achei que a força deveria ser relativa e dependente do ponto de atuação. Ao invés de uma seta simples, uma seta dupla, ou algo parecido, que ligue a partícula ao ponto de atuação ou de referência.

O bom disso é que pode-se jogar fora a terceira lei de Newton.

O estudo de forças passaria a ser como a lei das malhas de Kirchoff.

Enfim, gostei da história do tempo não existir enquanto coisa absoluta, mas ser apenas uma comparação entre coisas que a gente faz naturalmente. O tempo deixaria de ser uma seta que aponta sempre para o mesmo lado, e passaria a ser uma grandeza que depende do "ponto de apoio".

Algo que me chamou atenção no que li até agora do Mach foi a definição de massa, como sendo relativa a uma massa de referência:

m2/m1 = - a2/a1 (página 2 do pdf)

O tempo seria algo parecido. Não existiria um T absoluto, mas razões delta t2/ delta t1.

Algo assim. Enfim, foi só o que pensei até o momento. Mas com certeza Fafers, sua indicação vai me deixar ocupado por mais um bom tempo.

Sunday, March 02, 2008

Filosofia de buteco ilustrada



Copo cheio:




Copo vazio:




Copo Lula (faltando um dedinho):



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