Cabeção da Silva Sauro

Cabeção da Silva Sauro é o cãozinho da minha namorada. O nome fui eu que dei. Ela o chama por outro nome mais normal, mas que não vem ao caso.

Neste fim de semana tentaram envenenar o pequeno Cabeção. Todos os sintomas apontam para estricnina.
Ele esteve mal, muito mal, viu a morte de perto. Pelo jeito não curte mina ossuda. Agora está melhor.

Coitado, sofreu muito. Muito angustiante acompanhar as convulsões, a dificuldade em respirar, as quedas de temperatura, hemorragias, taquicardia.
Não entendo como pode existir alguém no mundo capaz de fazer uma coisas dessas. Jogar comida envenenada pro bichinho, ainda mais este, que sempre foi bonzinho.
O cão mais tonto que já conheci, babão, ingênuo e brincalhão. Dócil, nunca rosnou pra ninguém. Deixava ser afagado por desconhecidos. Vivia sempre dentro de casa.

Não tem sentido tanta maldade.

Gostaria que quem fez isso com ele fosse amarrado pelos testículos em uma junta de mulas chucras, e soltos em uma plantação de carrapichos.

Este blog ficará algum tempo sem atualizações.

(donde se comprova que quem escrevia os textos era o cachorro, eu só emprestava meu rostinho lindo para as câmeras).

Astolfo Jr. era feliz e não sabia.
Foi dona Cotinha quem contou pra ele.
_ Menino, você é feliz.
_ Caralho, tia, pensei que eu fosse dunga.

Sábado de sol e eu, além de não ter alugado um caminhão, tô aqui trabalhando.

http://www.inf.ufsc.br/~brunomm/ti/

Diversão garantida para quem tem mais o que fazer... mas não quer fazer.

Se existem cães-guia para cegos, porque não treinam papagaios-guia para mudos?

Também é possível concluir que se está precisando de férias quando alguém te passa um disquete escrito "backup" e vc entende "bukkake".

Sei não, acho que preciso de férias.

Um sonho de Pai Al, sobre robôs gigantes e porradaria

Esta noite tive um sonho que me deixou atormentado. Parecia desenho animado, daqueles de robozão, mas eu estava lá em primeira pessoa. E o visual das cenas era de filme, não de desenho. Não costumo ter sonhos assim, nítidos e demorados.
Pena que agora já não lembro dele todo. Mas era mais ou menos assim.

Uma megacidade tecnológica perfeita foi construída hoje, 2006. Aquele visual de sempre, tudo limpinho e brilhoso, metal e vidro. Câmeras de segurança, microfones, tecnología ubíqua, blá, blá. Magavilha.

O sonho se passa 20 anos depois.

Tudo já meio detonado e decadente, acontece um crime ou um mistério qualquer. Não lembro direito dessa parte do sonho, qual o motivo ou como conseguem descobrir quem é o criminoso. Provavelmente porque minha imaginação não serve pra enredos policiais, nem em sonho. Com certeza não havia o Scooby Doo no sonho.

O resultado é que descobrem o culpado, e começa a caçada. Cada um no seu robozão, ou exo-traje-de-guerra, num esquema meio Eva, só que menos orgânico, mais metal. Eu e mais o cara que descobriu o culpado, correndo atrás do dito-cujo. Tiros e laser e acrobacias e combate à distância.

_ As nossas baterias estão acabando, não dá mais pra usar as armas. As dele também.

Nos aproximamos do cara "do mal". Encurralado.

_ Feladaputa filhodumaquenga! Pra que tudo isso? Olha o trabalho que deu pra gente.

Armas descarregadas, num lugar deserto, nada à mão. Arranquei um pedaço de metal da lateral do meu próprio robozão (usando as mãos do próprio robozão), e com essa barra de metal comecei a espancar o robozão "do mal". Mirando no compartimento do piloto, com toda a fúria e prazer de quem mira com um taco de baseball na cabeça de um inimigo que te deixa puto. Ou pelo menos imagino que seja assim.

E bati muito, muito, muito. Até muito depois de não precisar mais.

Resultado: pedaços do robozão do mal soltando fagulha pra todo lado, e o cara esticado com X nos zóio e sangue escorrendo da orelha. E a sensação de tranquilidade e dever cumprido.

Fim.

Fade out. Sobem os créditos, com solinho de trumpete.

A carne é fraca

Percebi ao preparar uma picanha recheada com provolone.
Já comentei desse prato aqui, é um prazer prepará-lo, um dia posto fotos.
Mas desta vez, faca na mão, percebi o quanto a carne é fraca.
Entra facinho, corta facinho, rasga facinho.

Pronto, mais um serial killer psicopata estripador Lecter no mundo...

Eu ia escrever um baita post filosófico, reflexivo e profundo, para o qual daria o título de "Pulsões".
Daí percebi que quem tem pulsões é quem tem braços e mãos bem grandes.
Então deixa pra lá.

JK gay

Como pode o peixe-kibe viver fora da bacia?
Como pode o peixe-kibe viver fora da bacia?

Por que os homens peidam, por que as mulheres cospem?

E outra descoberta sobre o universo feminino. Sabe aquela mania que as mulheres têm de ficar cheirando o próprio cabelo?

Então, eu não tinha contado aqui ainda, mas já há quase um ano que venho cultivando minha barba, de modo o mais natural e escroto possível. Nada de aparar, tosar, retocar, essas coisas. Estilão ozama. Ultimamente as pontas de alguns fios do queixo já estavam alcançando a testa.

Eu que sempre lavei meu cabelo com Omo, agora fiquei de frecura com a barba, passando xampu, condicionador, creme pós-enxague, anti-frizz, etc.

E acabei pegando a mania. Cheirar os fios da barba é maneiro. Dá pra passar o dia inteiro relembrando o cheiro do xampu-condicionador-garnier-fructis-elseve-loreal-paris.

Quem sempre teve cabelo curto - agora nem isso - nunca poderia imaginar. Vicia.

Calças são de Marte, camisas são de Vênus

Tempos atrás, fiz mais uma descoberta sobre o universo feminino. Existe um produto chamado Loção Autobronzeadora, que as mulheres usam para ficar morenas (sabe-se lá pra quê) mesmo sem tomar sol.

O que o bagulho faz, no final das contas, é pintar a pele.
O efeito é melhor quando aplicado por vários dias seguidos.

Resultado: consegui construir no centro do meu peito um terceiro mamilo.

Foram umas duas semanas passando o creme sempre na mesma região circular do peito. Ficou um pouco mais claro que os outros dois, e sem a mesma textura, óbvio. Mas de longe até que dá o efeito (bizarro) desejado.

What happened?

Na falta de um sample pronto pra baixar por aí, baixei o episódio Mirror Mirror inteiro, e gravei o trecho que me interessa.

What kind of people are we?

Um dia voltarei ao Cakewalk.

Zoofilia hardcore é...

... uma girafa fazendo deepthroat.

Como estragar meu template com outra piada tonta

P: O que é o que é: branco, preto, branco, preto, vermelho, branco, vermelho, preto, vermelho, vermelho, vermelho e faz bababadalgharaghtakamminarronnkonnbronntonnerronntuonnthunntrovarrhounawnskawntoohoohoordenenthurnuk?

R: Uma freira caindo da escada.
R2: Joyce vestido de freira, caindo da escada.
R3: Bátiman, distraído lendo finnegans wake, na mesma escada.
R4: um pinguim (ou o pinguim), que vinha engatado logo atrás do batiman.

e por aí vai.

Um barulinho mais maneiro para Still Here.

Se quando as pessoas têm um filho dizem "nasceu um varão", quando têm uma filha deveriam dizer "nasceu um buracão".

I'm having visual contact

Pequena, pobre, abandonada e decepcionante biblioteca de efeitos sonoros usados nas músicas do Information Society.

"I am in radio contact!"

Ando meio cansado dessa história de ser gente grande.

Era tudo tão mais fácil quando não tinha que pagar a escola das crianças, imposto, prefeitura, cartório, taxa de lixo, preencher formulário, pegar fila no cartório, discutir com o gerente do banco. Ô vida.

Tradição municipal

Grande queima de roscas de artifício.

Foto acima é da hora da virada.